Intermediando Conhecimento | Edição 6 – Artigo realiza análise SWOT sobre técnica de vitrificação

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O adiamento da gravidez tem se tornado uma prática cada vez mais comum, porém diversos estudos mostram como a idade materna pode ter uma grande influência na obtenção da gestação. O congelamento de óocitos veio como uma possibilidade de preservar esse células ainda “jovens” e utilizá-las no futuro. A vitrificação tem se mostrado uma técnica de sucesso para a criopreservação de oócitos e embriões. Esse método se tornou uma alternativa ao congelamento lento, mostrando melhores resultados, e desde 2012 não é mais considerada uma técnica experimental pela Sociedade Americana de Reprodução Assistida (American Society for Reproductive Medicine – ASRM).

O artigo que trazemos hoje traz uma revisão da literatura com uma análise dos pontos fortes (atributos internos que são considerados úteis para atingir um objetivo), fracos (atributos internos que são considerados prejudiciais para atingir um objetivo), oportunidades (condições externas consideradas úteis para alcançar um objetivo) e ameaças (condições externas consideradas prejudiciais para alcançar um objetivo) dessa técnica. Além de trazer a visão de especialistas de diferentes áreas incluindo psicologia, ética, embriologia e medicina. O artigo destaca que entre os pontos fortes da vitrificação estão sua eficácia, que é comparável na literatura com o uso de oócitos frescos, e a segurança, não havendo relação da vitrificação com aumento de embriões aneuploides ou mudanças epigenéticas com impacto clínico. Nas oportunidades do procedimento é trazido o empoderamento feminino e a diminuição da pressão para ter um filho devido a idade. Como ponto fraco da vitrificação, o artigo traz entre outros pontos, o custo do procedimento, que pode ser inacessível para uma grande parcela da população e a esperança de que com o congelamento a paciente teria 100% de chance de obter a gravidez, quando na verdade não é o que acontece, já que outros fatores estão envolvidos. O estudo também mostra como ameaças do procedimento, a gestação tardia, que pode apresentar riscos para gestante e para o bebê; e restrições legais que podem impedir que algumas mulheres realizem esse procedimento dependendo da legislação e código de ética da sua localidade.

A vitrificação de oócitos apresenta diversas vantagens como são apresentadas no artigo e apesar das desvantagens apresentadas, atualmente se mostra como melhor opção para mulheres que desejam adiar a gravidez. Como é um procedimento recente, é evidente que está em constante melhoria e depende dos profissionais de Reprodução Assistida, autoridades éticas e legislativas tornar esse procedimento cada vez mais seguro, acessível, ético e eficiente para população geral.

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ARTIGO: Oocyte vitrification for elective fertility preservation: a SWOT analysis

AUTORES: Elisa Gil-Arribas, Christophe Blockeel, Guido Pennings, Julie Nekkebroeck, Juan A. García Velasco, José Serna, Michel De Vos

O kit Fertivit da Fertipro, comercializado pela Intermedical IVF, é utilizado para a congelamento e descongelamento de oócitos e embriões. Seu protocolo possui várias etapas o que reduz fortemente a variabilidade entre operadores (porque não há necessidade de misturar gotas). Além disso, ajuda a reduzir o estresse do oócito. Um oócito tem que suportar muitos estresses osmóticos químicos e mecânicos durante um processo de vitrificação. Estas tensões podem levar a insuficiências citoplasmáticas que, por sua vez, são a principal causa da baixa viabilidade dos oócitos vitrificados em termos de fertilização e desenvolvimento embrionário inicial. Quanto mais soluções crioprotetoras forem adicionadas drasticamente, mais o oócito sofrerá estresse mecânico, o que pode ser prejudicial a essas células. O uso do FertiVit é benéfico porque as muitas etapas do protocolo garantem uma adição suave e controlada de crioprotetores ao oócito, aumentando assim a taxa de sobrevivência e o potencial dos oócitos vitrificados. Um maior número de etapas de equilíbrio também aumenta a taxa de criosobrevivência. O mesmo se aplica ao aquecimento: a remoção dos crioprotetores deve ser feita com cautela porque a membrana é mais fraca e o componente do citoplasma necessário para a troca de água ainda não está totalmente recuperado. Portanto, para obter resultados ideais, a adição e remoção suave de crioprotetores é benéfica.

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